A banda chegou em São Paulo na terça-feira pela tarde. Deveriam ter chegado por volta das 16H, mas por conta de alguns atrasos a chegada aconteceu depois das 18H. Nossa querida amiga e super fotógrafa Iwi Onodera do site Ego estava lá para registrar a chegada. Os vídeos são de Odara Gallo.
Confira: http://bit.ly/dmI9nH
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O que nós iríamos fazer em casa durante a noite a não ser curtir uma super insônia causada pela ansiedade? Torpedo daqui, telefonema de lá, trocas de e-mails e estava combinado, iríamos jantar no Hyatt. Depois de algumas horas de viagem, a banda com certeza estaria com fome. Feeling de fã?
Quando já estávamos chegando recebemos a informação de que a banda jantaria no próprio hotel. Resolvemos arriscar e fazer reserva em dois locais do Hyatt – Grand Caffè e Kinu - porém, quando chegamos ao hotel concordamos que todos ficaríamos no japonês, o que seria mais óbvio, pois sabemos que os integrantes da banda gostam de comida japonesa e o local fica bem mais reservado e distante do lobby.
Fomos chegando em blocos. Primeiro Glauce, Rogério, Leila e eu.
Estávamos certos. Vimos algumas movimentações estranhas, gente do staff verificando cardápio, sala reservada e eis que desce o Bob Bandiera. Ficamos com vontade de falar com ele, mas não queríamos queimar cartucho naquele momento.
Em seguida chegou a Letícia (que trazia um presente para o Jon em suas mãos), Sylvia, João Marcelo e coitadas, duas amigas da Leila que literalmente estavam na maior roubada, Cátia e Sandra.
O Bob ficou realmente muito tempo no espaço comum dos clientes e apesar da vontade de falar com ele, resolvemos que aguardaríamos mais um pouco, se ele estava lá, alguma coisa tinha.
Fizemos nossos pedidos, e tudo indicava que estávamos lá por apenas um motivo: comemorar o aniversário da Leila. Acho que no começo até que disfarçamos bem. A mesa, porém, mostrava que algo muito estranho acontecia por ali, no máximo uma reuniões de negócios (chatos!).
Resolvemos que, para não matar ninguém de ansiedade iríamos usar um código. Quem visse qualquer sinal de alguém entrando no restaurante deveria dizer: “A pomba está pousando no ninho” e que na saída de algum deles o código seria “A Fênix voou”. Esquema 007, filmes sobre FBI... Vocês acham que isso deu certo?
Eu fui a primeira a receber o aviso da Sylvia, que estava de frente para a entrada lateral. Adivinha qual código ela usou? Uma baita de uma cotovelada que quase mudou meu pâncreas de lugar. Sim, foi o suficiente pra mesa toda perceber. Nem pombo, nem Fênix...
Mas, voltando um pouquinho a fita: Foram longos minutos até a entrada do Jon Bon Jovi junto aos seguranças do staff. Nem bem ele entrou, e já veio na direção da nossa mesa, não para falar conosco, claro, mas para ir ao banheiro.
E desculpe a falta de modéstia, mas se a gente bem conhece o Jon, ele na verdade quis dar uma olhada geral no lugar e deve ter sacado que era um grupo de fãs. Se não, no máximo quis desfilar e dizer: “Hello, I’m Jon Bon Jovi and I’m here. It’s real”.
Na saída do banheiro, ao passar novamente pela nossa mesa, a Glauce soltou um “Hi Jon” e ele, num momento de ótimo humor, devolveu o cumprimento com um belo de um sorriso a la meduza, que deixou todos na mesa, petrificados. Alguém se lembrou da Fênix voando? É muito estranho, mas ele tem uma capacidade de intimidar as pessoas. Seja pela sua postura ou beleza. A verdade é que tanto os homens como as mulheres ficam totalmente sem ação na frente do cara.
Não vimos o momento que o restante a banda desceu (deve ter isso na hora do transe), apenas notamos que o Tico não estava com eles, até mesmo porque foi o único que não passou pela nossa mesa. Será que ele não costuma ir ao banheiro? Uau! Quero uma bexiga dessas.
A essa altura do campeonato – lembram do 'Hy Jon?' - um segurança sacou que 90% das pessoas presentes ali eram fãs. Não tinha mais como fingir. Então resolvemos relaxar, tirar a máscara literalmente e todo o silêncio que havia na mesa, simplesmente foi trocado por gargalhadas, principalmente quando nos lembrávamos do nosso comportamento quando o Jon passou as duas vezes por nós.
Por conta disso, um segurança ficou plantado ao lado da nossa mesa, observando todos os nossos movimentos. Pronto, estávamos sendo vigiados e fariam de tudo para manter a banda longe de nós, não fosse por dois detalhes: estávamos consumindo (e bem!) e estávamos ao lado do banheiro, digamos, lugar super estratégico! Nunca foi tão agradável sentar ao lado da entrada de um toalete.
Assim seguiu a noite até que o Sambora e Dave resolveram passar pela mesa também. Passadinha daqui, passadinha de lá. Sem fotos ou esquema paparazzi, o lance era mesmo curtir o momento. Só queríamos observar, sem tietagem, sem comportamento adolescente, de quem acha que será um dia a Dorothea (mulher do JBJ). Estamos todos bem grandinhos para essas fantasias.
Jantar com os amigos, na presença da banda que admiramos, já estava bom demais. "A gente podia estar dormindo, estar roubando, estar sonhando", mas estávamos lá, em momentos bem agradáveis. OK, OK, se rolasse uma foto para mostrar para os netos, melhor ainda, quem iria negar não é mesmo?
A questão é que fã sempre tem seus momentos de atitudes involuntárias e eu fui uma delas. Quando o Richie Sambora passou pelo nosso corredor, sem que eu pudesse perceber, meu braço se ergueu na direção dele (Imagina a cena do ET o filme, pronto, foi exatamente isso). Não me pergunte por que fiz isso e qual era minha intenção. Eu simplesmente não controlei meus movimentos. Por sorte meu braço é curto e eu não toquei o “King” (apelido pelo qual é chamado), afinal, se ele parasse o que eu diria?
Married Me?
I Love You?
You’re HOT?
Nada disso com certeza, e eu não tinha nada programado. Seria mico, na certa , mais um para completar minha vida.
O único momento que daria para tentar uma foto seria na saída da banda do restaurante, o que infelizmente aconteceu rápido demais e apenas uma fã, que estava bem próxima da sala reservada, conseguiu o feito.
Agora, convenhamos, nossa amiga Leila não podia reclamar, teve uma festa de aniversário com presenças pra lá de ilustres e ganhou até sobremesa super especial.
E antes de terminar, lembram do presente que a Letícia levou? Ela conta: “Gente, um dos momentos mais emocionantes da passagem do Bon Jovi no Brasil pra mim foi poder entregar um presente com uma dedicatória ao Jon. Mas precisava ter a certeza que iria chegar às mãos dele, assim como foi com a camiseta do Frank Sinatra, no show em NJ. Comprei uma camisa no site oficial do Elvis e ia entregar ao Matt (irmão do Jon) durante o backstage tour. Mas a camisa não chegou em casa e tive que ir pra Argentina sem nada. Na volta, o pacote estava aqui, a camisa era linda, bem no estilo que o Jon adora usar. Na quinta à noite chego do trabalho achando que ia encontrar Syl e Celinho pra um jantar bem tranquilo em casa. Mas ai descobrimos que a banda toda já estava em SP e enlouquecida corri para o hotel. (...) Cruzo com Paul Korzilius e finjo que não o reconheço mas já noto uma movimentação estranha. Quando volto pra mesa todo mundo estava “bege”. O Jon tinha acabado de passar. Duas vezes!!! Cagada fenomenal. Mas enfim, as horas passaram, ele até passou por lá de novo, mas infelizmente não tive a chance ideal para entregar o “pacote” e acabei desistindo. Quando estava chegando no aeroporto do RJ, a história se repetiu. Eu achando que ia ter um jantar super ‘tranx’. Mas de novo, correria total, larguei as malas no maleiro do aeroporto e voamos pro restaurante que a banda estava. Sorte que lembrei de pegar o presente e dessa vez consegui entregar!!! YAY!! Eu chorava que nem criança na mesa. Foi muito bom”.
Me lembro exatamente da hora em que ela saiu da mesa e o Jon passou. Aliás, nessa hora virei pra Leila e disse em tom de desespero: “Cadê a Letícia? Cadê a Letícia”. Claro, proibimos qualquer tipo de movimento dela até a hora de ir embora.
Já era inicio de madrugada, comemos como esfomeados, a banda já tinha subido, não tinha mais o que fazer por lá, e apenas algumas poucas horas de sono nos afastavam da tão sonhada quarta-feira. Na porta do Hyatt nos despedimos, tiramos foto, comemoramos a reunião de amigos que vinham de todo o Brasil, João Marcelo de Belém do Pará, Leila de Bento Gonçalves, Sylvia do Rio de Janeiro e muitos outros que estavam pra chegar. Agora era momento de dormir... Seria possível? O Morumbi estava a nossa espera...
Que venha o Morumbi!
No próximo capítulo....
MTO bom! hahaha, pomba, fênix...eu não ia lembrar de nada disso com o Richie passando por mim!! Adorei ler esse momento de vcs, vc escreve mto bem! Que venha o terceiro! :)
ResponderExcluirBanzaaaaaaaaaaaaaa, maior orgulho de ter amigos como vcs...e convenhamos comemorar níver com JON BON JOVI circulando é simplesmente surreal. Amei o relato e para variar vc detonou no texto!!!!Viva nossa jornalista...
ResponderExcluirNão estava no Hyatt mas é como se estivesse ao lado de vocês o tempo todo, vejo um filme na minha mente. Agora esse código do pombo e da fênix, não poderia ter sido melhor, pena que parece que foi pouco usado, rsrs
ResponderExcluirFaby seus textos são ótimos! Que venham os outros!!!! bjs banza!!!!
ai Faby....deu um negócio agora só lembrar de tudo isso q vc escreveu... foi um momento mágico...nao dá pra descrever neh !!! ai q saudade de tudo isso....
ResponderExcluirbjos
Paulinha