O livro
Guia Prático do Saquê (Editora JBC), de Celso Ishiy, quebra tabus sobre a
bebida mais famosa do Japão


O Guia Prático do Saquê (Editora
JBC), de Celso Ishiy, já carrega um mérito por seu lançamento: é o primeiro
livro específico sobre o assunto escrito por um autor brasileiro. O principal
objetivo do livro é abrir as portas para um gênero ainda pouco conhecido por
aqui: o saquê premium, “que é capaz de fazê-lo flutuar como se estivesse nas
nuvens”, escreve o autor. “É a bebida da felicidade, que cria cumplicidade e
afinidade entre colegas de trabalho, amigos e familiares”, conclui. Não é à toa
que a “bebida dos deuses” conquista cada vez mais adeptos no país.
Com uma narrativa ágil e direta, o
livro aborda os principais tópicos da bebida em onze capítulos. As origens e
lendas, os métodos de produção, os principais tipos, as regiões produtoras, o
melhor jeito de se consumir, os pratos para harmonizar, entre outros assuntos
fazem parte dos temas escolhidos pelo autor. O principal mérito da publicação,
voltada aos iniciantes, é quebrar os tabus e esclarecer dúvidas sobre a bebida
japonesa, fabricada a partir da fermentação do arroz.
No livro estão respostas para perguntas
como: Bebe-se saquê com sal? Existe mais de um tipo de saquê? É melhor quente
ou gelado? Por que se toma a bebida em copo quadrado? Com quais tipos de comida
harmoniza? É verdade que não dá ressaca?.
“São as perguntas que mais respondo em minhas palestras”, afirma o autor.
Diferente da versão utilizada para
preparar caipirinhas, o saquê premium é consumido puro. Cheio de aromas e
sabores, incrivelmente delicado e complexo, a classificação do saquê premium
depende de uma série de variáveis. Os principais são:
Honjozo – saquê com acréscimo de pequena
quantidade de álcool destilado (não pode ultrapassar 30% do total de
álcool).
Junmai - significa “puro, verdadeiro”. O
álcool existente é produto apenas da fermentação do arroz.
Ginjo - um saquê super premium, que
utiliza 60% do grão de arroz, polindo-se no mínimo 40% e fermentado em
temperaturas menores que o premium. Levando mais tempo, mas produzindo um saquê
mais rico e aromático.
Daiginjo - um saquê super premium, já que
o polimento do arroz mínimo é de 50%, o que lhe confere um sabor
rico, aromático e frutado. É fermentado em temperaturas menores que o
ginjo.
MERCADO
As perspectivas de expansão de
consumo da bebida no Brasil são imensas, já que atualmente existem apenas 70
rótulos importados no mercado. Para se ter uma ideia, existem 1.800 fabricantes
de saquê apenas no Japão que produzem cerca de 40.000 rótulos. “Com sua longa
ligação com o povo japonês e sua cultura, o Brasil possui potencial para o
crescimento do saquê fora do Japão do que qualquer país europeu”, afirma John
Gauntner, principal especialista estrangeiro de saquê no Japão, que escreveu o
prefácio do livro.
SOBRE O AUTOR
A primeira vez que Celso Ishiy
experimentou saquê premium foi em um izakaya (boteco japonês) em uma viagem ao
Japão ao lado do seu avô. Hoje é sommelier de saquê e um dos principais
especialistas no assunto no Brasil. Fez diversos cursos no Japão, entre eles o
Sake Professional Course, ministrado por John Gautner, o principal especialista
estrangeiro em saquê. Para conhecer o processo de produção em detalhes,
trabalhou em diversas fábricas de saquê no Japão. A convite da Jetro (Japan
External Trade Organization), órgão do governo japonês para desenvolvimento do
comércio entre os países, conheceu mais fabricantes em diversas províncias.
Ministrou diversos treinamentos, cursos e palestras sobre o tema em
instituições como Fundação Japão, ABB (Associação Brasileira de Bartenders), no
evento “Japão à Brasileira”, organizado pela Prefeitura de São Paulo. Elabora
cardápios de saquê e ministra frequentemente treinamentos para restaurantes e
empórios
Ficha técnica
Guia Prático do Saquê
Formato: 12 X 21 cm
Páginas: 96
Preço sugerido: R$24,90
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